domingo, 15 de agosto de 2010

Carlos Fajardo - Instalações

sem título, 1984

sem título, 1998
sem título, 1998
sem título, 1998
sem título, 1987
sem título, 1987

Carlos Fajardo - Neutral

Acrílico, versão de 2002
Neutral, instruções, 1966

FALA HÉLIO - Lygia Pape entrevista Hélio Oiticica

Hélio Oiticica voltou agora ao Brasil, depois de passar 7 anos fora, em Nova Iorque. Pretendíamos fazer uma entrevista sobre seu trabalho e o que pensa hoje esse artista que participou dos Movimentos Concreto e Neoconcreto e que, em 1967, na mostra Nova Objetividade Brasileira, no MAM do Rio, apresentou sua proposta denominada Tropicália, seguida de textos teóricos (revista GAM) e que desembocaria no Tropicalismo, já então nas áreas de teatro, música e cinema. Mas algumas vezes o próprio Hélio inverteu a posição de entrevistado e passou a indagar sobre coisas acontecidas aqui e eventualmente com a nossa participação.Optamos pela permanência de tudo por acharmos que ajudaria a entender melhor o pensamento de Hélio.

A Entrevista:


L. Pape – Hélio, você está chegando agora, quando de repente começamos a ouvir por todos os lados falar em arte latino-americana, inicia-se uma Bienal de arte latino-americana etc. Para você que viveu fora, em Nova Iorque, que perspectiva teria dessa problemática? Qual seria seu conceito de arte latino-americana que, segundo creio, foi colocado pela primeira vez por Mário Pedrosa?

H. Oiticica – Eu nunca gostei de separar arte latino-americana como coisa isolada, por várias razões. Uma é que eu não gostaria de estar incluído nisso. Outra, é que acho muito provincianismo na maneira como se coloca, além de que América Latina é formada por coisas heterogêneas e tudo isso torna tudo muito problemático. Por exemplo, o Brasil não tem nada a ver com o Peru e outras coisas assim. Acho que fica uma coisa artificial – uma maneira forçada --, aliás é forçada, mesmo. Em Nova Iorque, eu já era contra, porque achava que era uma minoria fabricada; essa arte latino-americana mantinha os artistas separados em uma minoria fabricada, num país que já está cheio de minorias. Então, fica uma coisa reacionaríssima, ao meu ver. Mas tudo isso é em relação à situação de lá, em Nova Iorque, que não tem nada a ver com aqui, mas eu acho que o Brasil tem mais a ver com os Estados Unidos do que com os outros países da América Latina. Ou com algumas tradições européias. Por exemplo, a Alemanha está mais perto do Brasil do que o Peru, sob um certo aspecto. Em termos de linhagem artística, é verdade. Eu não sei o que as pessoas querem definir aqui quando falam em arte latino-americana. Fica uma coisa muito problemática. Seria a arte feita aqui? Em geral os exemplos que dão é que são coisas importadas – se é que se pode dizer isso – coisas de segunda mão. Também estou ouvindo falar sobre esta Bienal em que o tema proposto seria “mitos e magia”, mas isso já são conceitos filosóficos, e mito e magia não são um privilégio latino-americano, pelo contrário.

a entrevista  continua (clique abaixo)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Hélio Oiticica - HO por Ivan Cardoso, 1979

http://www.youtube.com/watch?v=iyEH58BhxAA
http://www.youtube.com/watch?v=0IiMOX-_aOc&feature=related

Cildo Meireles - Documentário de Wilson Coutinho, 1979 (legenda em inglês)

http://www.youtube.com/watch?v=CQ8YZ_rBKPU

Lygia Clark - ESTRUTURAS DE CAIXAS DE FÓSFOROS, 1964

Lygia Clark - BABA ANTROPOFÁGICA, 1973

Lygia Clark - OBJETO RELACIONAL, 1980

Lygia Clark - BICHOS

Caranguejo
Caranguejo, 1960
Contrário II
Em si, 1962

Máquina, 1962
Projeto para um planeta
Projeto para um planeta
Projeto para um planeta
Projeto para um planeta
Projeto para um planeta
Projeto para um planeta, 1963
Arquitetura Fantástica, 1963
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Monumento em todas as situações
Monumento em todas as situações
Monumento em todas as situações, 1964
Bicho de bolso
Bicho de bolso, 1966